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Conheça as 10 etapas básicas do Gerenciamento de Resíduos

A geração de resíduos é uma consequência natural das nossas atividades de consumo e produção, ou seja, é inevitável não produzir resíduos, mas plenamente possível reduzi-los ou tratá-los de uma forma adequada.

Mas, nosso foco neste artigo não é falar dos resíduos domésticos que geramos no dia a dia, mas sim daqueles gerados pelas atividades industriais! 

Atualmente, a principal geradora de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos é a indústria, porém isso não significa que ela é uma inimiga do meio ambiente, até porque, como falamos, gerar resíduos é algo comum em qualquer segmento.

O que devemos sempre destacar é que quando os resíduos industriais são bem cuidados, eles podem ser reutilizados e, ao serem descartados, causam impactos significativamente menores ao meio ambiente. 

Resumidamente, este é o objetivo do gerenciamento de resíduos, que possui etapas específicas que falaremos a seguir. Boa leitura!

1 – PGRS (Plano de Gerenciamento de Resíduos)

O primeiro passo para a Gestão de Resíduos é realizar o PRGS (Plano de Gerenciamento de Resíduos), que faz parte da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e deve conter todos os resíduos que não podem ser descartados nas redes de esgoto normais, assim como a descrição de procedimentos relacionados ao descarte de resíduos sólidos que já são ou vão ser implementados na empresa.  As principais ações a serem descritas são: 

  • Apresentação e Objetivos.
  • Tipos e Classificação de Resíduos.
  • Quantidade de Resíduos.
  • Coleta, Transporte e Acondicionamento.
  • Destinação Final.

É importante ressaltar que os resíduos industriais podem ter diferentes composições, dependendo da indústria, inclusive falamos sobre os tipos de resíduos gerados pelos principais segmentos industriais neste artigo. Portanto, para cada classe de resíduo existem normas específicas que devem ser seguidas.

Tudo o que você precisa saber sobre PRGS

2 – Identificação da Fonte Geradora

A primeira etapa do ciclo da gestão de resíduos começa com a identificação da fonte geradora, posteriormente com a identificação e classificação dos tipos de resíduos. 

Para conhecimento, a classificação dos resíduos no Brasil é normatizada pela ABNT NBR 10.004/2004 e envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, assim como informações sobre os constituintes, características desses resíduos e a comparação destes constituintes com as listagens de resíduos e substâncias, que já são conhecidos pelos impactos que causam à saúde e ao meio ambiente.

Nesta etapa há também a descrição do ciclo e a organização, que devem desenvolver meios de reduzir a geração dos resíduos, se possível. 

3 – Preparo da Documentação

Alguns documentos são mandatórios para realizar um PGRS correto, entre eles: Ficha de Emergência e Envelope, cujos requisitos são descritos na norma NBR 7503.

Existem dois tipos de Ficha de Emergência: a Ficha de Emergência de Resíduos Perigosos (Vermelha) e a Ficha de Emergência de Resíduos Não Perigosos (Verde). Ambas são indispensáveis, por exemplo, no transporte de químicos, pois caso ocorra um acidente, é este documento que orientará o motorista ou as equipes de socorro sobre o manuseio dos materiais.

4 – DTRP (Declaração de Transporte de Resíduos Perigosos)

Outra documentação muito importante é a DTRP, que deve ser emitida pelo gerador dos resíduos, no caso de transporte intermunicipal, quando o gerenciamento envolve resíduos considerados perigosos pela norma NBR 10.004. 

5 – Segregação de Resíduos na Origem

Após a documentação, é realizada a segregação dos resíduos industriais, seguindo a Lei N° 12.305/2010 e a norma NBR 10.004. Basicamente, esta etapa consiste na separação dos resíduos no momento e no local da sua origem, considerando suas características físicas, químicas e biológicas, assim como o seu estado físico e os riscos envolvidos. 

6 – Armazenamento Temporário dos Resíduos

Normalmente, antes do tratamento ou disposição final, os resíduos sólidos devem ser armazenados de uma forma ambientalmente correta e que não configure quaisquer riscos. A ABNT define as normas NBR 12.235 para orientar o armazenamento de resíduos perigosos e a NBR 11.174 para o armazenamento de resíduos não perigosos. 

7 – Registro da Movimentação dos Resíduos

É fundamental que o registro de todos os tipos e quantidades de resíduos produzidos seja realizado de uma forma responsável pelas indústrias, assim como o encaminhamento dado a eles. Esses registros precisam estar sempre atualizados para evitar contratempos. 

Lembrando que a empresa que realizará o transporte de resíduos sólidos industriais deve estar devidamente credenciada com o Licenciamento Ambiental e Emissão da DTRP, bem como ter o registro de movimentação de todos os materiais que serão dispensados e eliminados, e dispor de uma frota de veículos especiais, destinada apenas para o transporte de resíduos sólidos industriais.

8 – Coleta 

O processo de coleta dos resíduos deve ser feito baseando-se nas normas de segurança. Todos os funcionários que fazem essa coleta devem usar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e serem capacitados em atendimento de emergência e movimentação de resíduos perigosos, principalmente no caso dos motoristas. 

9 – Tratamento dos Resíduos

Após a coleta, a próxima etapa é o tratamento desses resíduos. No caso de resíduos perigosos, a aplicação de técnica, método ou processo deve ser focada na modificação das características de risco que qualificam os resíduos. A finalidade é reduzir ou eliminar totalmente o dano que estes resíduos poderão causar ao meio ambiente.

Quando falamos em sustentabilidade na indústria, a etapa de tratamento é um ponto crucial, visto que os resíduos oriundos das atividades industriais podem oferecer sérios riscos à saúde pública e ao meio ambiente, requerendo atenção especial, em uma operação segura com impactos ambientais mínimos e que atenda todas as leis e normas que regulam esse tipo de procedimento.

A Allonda tem ampla experiência no tratamento de resíduos industriais, principalmente perigosos, oferecendo alternativas distintas, de acordo com o tipo de material destinado. Abaixo separamos as principais:

  • Coprocessamento, solução alinhada à Economia Circular, em que os resíduos sólidos passam por uma blendagem e se transformam em um mix de materiais com potencial de reaproveitamento.
  • Processos térmicos, como incineração, decomposição a altas temperaturas sem oxigênio e desintegração, em que a matéria é transformada em gás
  •  Remediação ambiental, em que o conjunto adequado de medidas tratativas é aplicado diretamente no solo em áreas já contaminadas.

10 – Destinação e Disposição Final dos Resíduos

Existem alguns resíduos não perigosos que podem ser reutilizados. Geralmente, eles são enviados para locais especializados no processo de reutilização ou reciclagem, por meio de compostagem, recuperação ou aproveitamento energético. 

A valoração é a forma sustentável de agregar melhorias contínuas em processos, produtos e sistemas, seja no âmbito financeiro ou ambiental. E é justamente isso que fazemos com resíduos.

A partir de estudos detalhados e análises do material, utilizamos tecnologia de ponta para transformar os resíduos e recolocá-los no ciclo produtivo ou, ainda, em um novo ciclo. Este é o grande diferencial da Allonda: utilizar a Economia Circular para agregar valor à nossa gestão de resíduos, assim como mais sustentabilidade, visibilidade e economia aos nossos clientes.

Geralmente, a reutilização dos resíduos, especialmente nas indústrias, é o caminho mais sustentável para realizar a gestão de uma forma eficiente, reduzindo custos elevados com aterros, criando novas linhas de negócio com o uso ou a comercialização do material transformado, reduzindo riscos ambientais, mitigando problemas com órgãos fiscalizadores e tornando o processo produtivo mais sustentável.

Entretanto, quando a reutilização ou reciclagem não é possível, os resíduos não perigosos podem ser enviados para aterros sanitários e os resíduos perigosos para aterros industriais. É importante checar se esses aterros estão licenciados e funcionando de uma forma ambientalmente correta!

Relatório Final com Métricas de Acompanhamento

Todas as etapas do Gerenciamento de Resíduos são essenciais e devem ser feitas minuciosamente. Muitos ainda acreditam que a Destinação Final é o último processo, mas tão importante quanto, é a comprovação formal do tratamento de resíduos, que deve ser feita de forma segura e definitiva, por meio de relatórios e métricas de acompanhamento que comprovem sua regularização.

Ter esses dados documentados garantem a imagem positiva do negócio junto aos clientes e à opinião pública, pois contribui para uma abordagem estratégica, fazendo com que as questões ambientais se transformem em oportunidades para obtenção de diferencial competitivo. Outro ponto é que essas métricas podem evitar penalidades e problemas jurídicos. 

Benefícios de colocar em prática um PGRS

Quando o Gerenciamento de Resíduos Industriais é feito corretamente, seguindo todas as normas previstas, ele vai além de apenas classificar, separar e fazer a disposição correta dos resíduos. Consideramos como uma estratégia de negócio, capaz de gerar inúmeros benefícios ambientais e econômicos. 

Para seguir todas as etapas do plano adequadamente, conte com um parceiro ambiental especializado! Ele orientará com mais clareza sobre os benefícios do gerenciamento de resíduos industriais e ajudará a desenvolver um plano efetivo e que atenda às normas, evitando assim quaisquer sanções ambientais. 

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